Julho Amarelo – Prevenção e controle das hepatites virais

Publicado em 06/07/2017, Por Assessoria de Imprensa

Julho foi adotado pelo Ministério da Saúde como o mês de luta e prevenção das hepatites virais. Lembrando que a prevenção à doença deve ser todos os dias.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, três milhões de brasileiros estão infectados pela hepatite C, mas não sabem que têm o vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C crônica.

Neste mês de julho as agentes de saúde de Ibiaçá, receberam instruções do clínico geral Carlos Hack e da enfermeira Elisangela Joana Golin para orientar nas visitas domiciliares sobre a importância de se precaver contra a doença.

Tipos de hepatites:

– Hepatite A, tem o maior número de casos, está relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B é o segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C, tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada a maior epidemia da humanidade, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.

– Hepatite D, causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

– Hepatite E, causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica, no entando, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves da doença.

– Hepatite F, relatos recentes demonstram que não se confirmou a identificação do vírus da hepatite F (VHF), portanto este tipo de hepatite, segundo a Organização Mundial de Saúde pode ser desconsiderado.

– Hepatite G, o vírus da hepatite G (VHG), também conhecido como GBV-C é transmitido através do sangue, sendo comum entre usuários de drogas endovenosas e receptores de transfusões. Também pode ser transmitido durante a gravidez e por via sexual. É frequentemente encontrado em co-infecção com outros vírus, como o da hepatite C (VHC), da hepatite B (VHB) e da Aids (HIV).

Informações: Secretaria de Saúde de Ibiaçá.

Redação: Fonte Agência de Jornalismo.